sábado, 8 de outubro de 2022

O PÃO DE CRISTO

Uma história que cativa e ao mesmo tempo nos faz refletir de como o ser humano é frágil e necessita do outro para lembrá-lo que devemos colocar nossa vida nas mãos do Senhor O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vitor. Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito. Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal. Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer. - Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele. Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou: - Que queria o pobre homem? - Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido, - Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora! - Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber! - Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa! Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram. Envergonhado, queria afastar-se correndo dali, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia: - Aqui tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um trabalho para você. Espero que encontre. - Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza. - Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo. Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo. Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias. Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O PÃO DE CRISTO! - Um momento!, - pensou, não posso guardar o Pão de Cristo somente para mim. Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho. - Quem sabe, este pobre homem tenha fome - pensou - tenho que partilhar o Pão de Cristo. - Ouça - exclamou Víctor- gostaria de entrar e comer uma boa comida? O velho se voltou e encarou-o sem acreditar. - Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente. Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua sacola de papel. - Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou. - Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo frequentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão. - O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça. Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engoli-lo com alegria. De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e assustado. - Tome cachorrinho. Te dou a metade - disse o menino. O Pão de Cristo alcançará também você. O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria. - Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego. Não desespere! - Sabe? - sua voz se tornou em um sussurro - Isto que comemos é o Pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom! Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna. Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono. Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta. Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve. Disse então: - No jornal de ontem, ofereci uma recompensa pelo resgate. Tome!! Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse: - Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho. - Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você. Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma. Chamava-se
'PARTE O PÃO DA VIDA',
'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'. QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA! Bem, agora se desejares, reparta com os amigos. Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz. ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA... QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!

domingo, 8 de novembro de 2020

Governo lança Nova Política Nacional de Educação Especial

Presidente Jair Bolsonaro assinou, no dia 30 de setembro de 2020, em cerimônia no Palácio do Planalto, decreto que institui a nova Política Nacional de Educação Especial (PNEE) que vai dar mais flexibilidade aos sistemas de ensino e ampliar o atendimento educacional especializado a mais de 1,3 milhão de estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e aqueles com altas habilidades ou superdotação.

Há uma mobilização  contrária a esse decreto que  aponta regressão nas politicas públicas do PNEE no País. Deixe sua opinião nos comentários.

Conheça o decreto na íntegra:

DECRETO Nº 10.502, DE 30 DE SETEMBRO DE 2020




segunda-feira, 23 de março de 2020

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - UM NOVO COMEÇO

Desde o final de 2017, quando a BNCC foi homologada passamos a estudar com afinco sobre a proposta desse documento. Como educadora percebo como uma oportunidade de modificar a educação proposta nas escolas até o presente momento.....

A LIÇÃO QUE O Coronavírus (COVID-19) TRAZ

A LIÇÃO QUE O Coronavírus (COVID-19) TRAZ Vivemos em tempos de aceleração tecnológica e junto a ela vivemos o tempo da superficialidade, tempo dos “amores líquidos”. Acompanhamos todos os dias histórias de sucesso e de fracassos, buscamos cada vez mais viver no luxo enquanto que nosso coração está cada vez mais vazio, mais insatisfeito. O ódio e intolerância estão estampados nas redes sociais (internet) cada um com sua razão que vem em defesa de atos e atitudes que para alguns é certo mas para outros errado. Precisamos lembrar que cada um entende conforme o seu jeito de olhar, e nem sempre conseguimos mudar opiniões ou aceitar escolhas do outro. Vivemos em tempos confusos onde por mais de uma década as pessoas se relacionam virtualmente abrindo mão de abraços, beijos toques e cheiros e achavam isso muito bom, contudo em momento de pandemia, onde deveriam estar isolados, buscam sem cessar aquilo que tinham a vontade até então. Como entender os desejos do ser humano? Pare, reflita, se reconheça, se autoconheça e aproveite esse momento para se tornar uma pessoa melhor.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Todos Pela Educação

Um olhar voltado para a educação de qualidade está no querer de cada membro que faz parte da comunidade escolar, bem como na vontade politica de se fazer uma educação voltada para o desenvolvimento integral do educando.


Segundo Cláudio de Moura castro a qualidade da educação não é valorizada pela sociedade, melhorá-la não traz nenhum prêmio político, frisa que só acontecerá uma revolução na educação com a colaboração de empresários que incentivem os políticos a investir na educação

O empresário deverá transmitir aos políticos locais três mensagens:
1) A única prioridade é melhorar a qualidade da educação inicial;
2) Escola é como empresa; se não buscar a eficiência com método e competência, ela não virá;
3) A política deverá ser banida da escola, pois é inaceitável. Se os empresários repetirem isso e cobrarem resultados com energia, farão uma revolução na educação dos seus municípios - e a custo praticamente zero.

O presidente-executivo do Todos Pela Educação fala sobre qualidade da Educação, piso salarial e as metas para 2020


Foto: Lu Scuarcialupi


Presidente executivo do Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos foi reitor da Universidade Federal do Pernambuco por oito anos e Secretário de Educação de Pernambuco. É membro do Conselho Nacional de Educação – CNE e Quando estava na universidade, gostava muito de Bertrand Russell, era fascinado por Filosofia da Ciência. Depois veio a paixão por Dostoiévski. Mozart Neves Ramos não titubeia ao afirmar que tanto um quanto o outro foram decisivos na sua formação. Mozart não está se referindo, apenas a sua formação acadêmica como engenheiro químico, mas principalmente ao que chama de formação cidadã. Nascido no Recife antigo ele se considera um privilegiado pelas oportunidades que teve. Ter estudado no Colégio São Bento, em Olinda, que abrigou a primeira faculdade de Direito do Brasil, está entre elas. Mas não é do tipo que agradece e muda de assunto. Educação é sua paixão e sua causa. Aos 48 anos, Pós-doutor pelo Instituto Politécnico de Milão, foi reitor da Universidade Federal do Pernambuco por oito anos e Secretário de Educação de Pernambuco. É membro do Conselho Nacional de Educação - CNE; professor da graduação, orientador de iniciação científica, de mestrado e de doutorado na área de química computacional da mesma Universidade que também o formou. Soma mais de uma centena de artigos publicados em revistas científicas internacionais. Recém-chegado a São Paulo e prestes a voltar para o Recife, como acontece todas as semanas, Mozart me recebeu na sede do Todos Pela Educação, instituição da qual é presidente. Esperei por cerca de 10 minutos. O motivo? Mozart estava conversando com alunos que queriam se envolver com os projetos do Todos Pela Educação. Depois disso, conversamos por quase 4 horas sobre educação brasileira.

Para ler, clique nos itens abaixo:
1. O que Educação significa para o senhor?    
Mozart Neves Ramos: Mudança. Significa a possibilidade de transformar o Brasil em um país melhor. Estudei no colégio São Bento de Olinda, tive toda uma formação beneditina. A educação básica foi muito importante para moldar minha atitude cidadã. Grande parte da paixão que tenho pela Educação é a certeza de que a oportunidade que tive não pode terminar em mim. A sociedade brasileira está enfrentando problemas estruturais específicos que têm uma base comum que é a Educação. Se oferecermos uma Educação de qualidade para nossas crianças e nossos jovens, começaremos a mudar o país. Se não fizermos esse dever de casa agora, vamos sacrificar mais uma geração. Não é uma questão de quatro anos, é uma geração inteira. Hoje apenas uma pequena parte da sociedade tem direito à Educação que deveria ser de todos. Essa minha paixão pela Educação passa por essa compreensão de que esse é um grande desafio que vai desde a Educação básica até o ensino superior, mestrado, doutorado. É o desafio de formar gente, porque gente qualificada é que faz a diferença. Gente com formação cidadã é o que faz diferença em um país.
Foto: Lu Scuarcialupi

Para ler, clique nos itens abaixo:
1. O que Educação significa para o senhor?    
2. Qual o problema da educação no Brasil?    
3. Porque o senhor escolheu ser químico?    
4. Com uma vida tão atribulada, projetos como o Todos pela Educação, indo e vindo de Recife para São Paulo, porque ainda dar aulas e orientar alunos?    
5. O senhor acredita em um sistema de avaliação?    
6. O senhor foi reitor da universidade que o formou. Isso o influenciou?    
7. Qual o contexto e a situação da Universidade Federal de Pernambuco quando o senhor assumiu a reitoria em 1996?    
8. Como o pós-doutorado em Milão o ajudou quando retornou ao Brasil?    
9. Qual era a situação da Educação no estado de Pernambuco quando o senhor assumiu a secretaria?    
10. Qual foi sua prioridade no Pernambuco?    
11. Qual a proposta e o formato de ensino dos Centros de Ensino Experimentais?    
13. Como podemos enfrentar o problema da formação inicial e continuada de professores?    
14. Como podemos enfrentar o problema da formação inicial e continuada de professores?    
15. Como acelerar o processo de qualificação da Educação?    
16. Como nasceu a idéia do Todos Pela Educação?
Mozart Neves Ramos: A sustentabilidade de um país só ocorre quando se tem uma Educação de qualidade para todos. E isso está muito longe de acontecer no Brasil. O Todos Pela Educação surgiu com a percepção de que usando conteúdos novos, comunicação, articulação com os poderes, podemos mudar o País, sensibilizar as pessoas pela causa da Educação. Colocamos cinco metas para a Educação, com ano definido para a serem alcançadas. Cada estado sabe qual é o esforço que vai ter que fazer. O Todos Pela Educação é um programa que tem como objetivo mobilizar a sociedade pela causa da Educação, tendo clareza de aonde queremos chegar e como vamos fazer isso. Por que 2022? Em 2022, o Brasil completará 200 anos de sua independência, mas a verdadeira independência, na compreensão no grupo que deu origem a esse movimento, passa por uma educação de qualidade para todos os brasileiros.
17. Quais são as metas do Todos pela Educação?   

Nossas cinco metas são bastante ousadas, mas quem não ousa não muda (risos). A ousadia deve ser parte do processo de inovação. 
Acesso é a primeira meta. Toda criança e jovem na idade escolar tem que estar na escola. Não se pode entrar no século 21 com criança e jovem sem estudar. 
Segunda meta: fechar a torneira do analfabetismo. Toda criança, pelo menos até os 8 anos - quando completa o primeiro ciclo do alfabeto - já tem que estar lendo e escrevendo. É a meta que é fundamental para as outras três vinculadas ao aluno.
 A meta três é de que cada aluno aprenda o que é devido à sua série, acabar com essa história de o aluno passar sem saber. Quem não aprendeu a fazer uma raiz quadrada não saberá fazer uma equação de segundo grau. Se você não cuida na base, aborta no topo. Nós optamos por um currículo mínimo, não máximo, para que no mínimo cada aluno, efetivamente, possa aprender o que é devido à sua série.
 Dê oportunidade ao jovem, o motive a estudar, que ele vai estudar. E estudando incentivado atingiremos a quarta meta: todo jovem até os 19 anos terá terminado o Ensino Médio. 
Mas nada disso será possível sem a quinta meta que é termos investimento em Educação ampliado e bem gerido.
 
18. Como o senhor recebeu o convite em 2006, para ser membro titular do Conselho Nacional de Educação - CNE?    
19. Como que nasceu a idéia de escrever o livro Educação Sustentável - publicado em 2006 pela editora Atlanta?    
20. Qual é o sonho do senhor para a Educação do Brasil?   




O PÃO DE CRISTO

Uma história que cativa e ao mesmo tempo nos faz refletir de como o ser humano é frágil e necessita do outro para lembrá-lo que devemos co...