quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Diferentes Formas de Olhar a Vida

Há quem diga que vive na época errada, há ainda alguns que deveriam se mudar. Mas por quê?
Insatisfação pessoal, desilusão, tristeza com algum fato ou perda. Não acredito nisso, tudo o que temos e passamos são conseqüências de atos ou fatos. Não podemos controlá-los, é certo, mas podemos ver, aprender, sentir. Os poetas se dão ao luxo de traduzir em palavras o sentimento, seu ou alheio.
Os pintores sempre criaram desde o primórdio da civilização uma impressão do cotidiano, do visto, do imaginado, traduziram em imagem as palavras e sentimentos. Os escultores o mesmo fazem, os construtores por que não, traduzem em sólidos o imaginário de um criador, de um projeto, que veio carregado de sentimentos e de exatidão, nas linhas e ângulos exprimiram o que viam em necessidade e grandiosidade.
Musica exprime também de tal forma o sentimento dita, até, regras de pontuação de métricas, os compassos e a harmonia. Consegue a musica elevar o pensamento em busca de sonhos, em um andar em paralelo com a vida, consegue exprimir o sentimento de alguém que aprendeu, e mostrar o caminho a quem quer o aprendizado.
Porque então não podemos imitar as mais variadas formas de expressão?
Porque não podemos usar o sentimento, o invisível, o imaginado ou ainda o criado?
Devemos por que motivo cercear o nosso caminhar por uma regra, por um modismo, por uma necessidade alheia? Ao invés disso deveríamos libertar a imaginação, desdenhar dos grilhões de costumes e modismos, ignorar o que se acha por outros a nosso respeito. Quem disse que todos devem ser quadrados ou redondos, finos ou grossos, pretos ou brancos, e não coloridos ou disformes.
O que impede o ser humano de verter suas lágrimas quando bem entender?
O que impede nossa evoluída raça de aprender ao ver um sorriso, aprender a sorrir, a admirar, a respeitar, o que impede tão evoluído ser de divertir-se ao ver um caminho bem trilhado por outro e, ao mesmo tempo analisar se este caminho poderia servir-lhe de exemplo
Não, eu não vivo na época errada, eu não me sento ou ando pelo caminho incerto, quem diz o que está no lugar certo, senão eu?
Começamos uma nova era a cada passo, começamos uma nova jornada a cada despertar. A cada abrir de olhos, podemos ver um mundo novo, um sorriso novo, a cada sensação que vivemos podemos criar nosso caminho, basta olhar, sentir, pensar, falar, aprender e viver.
Cabe a cada um de nós acolher o sentimento alheio, cabe a mim escolher o que me conduz, a verdade dita, ou a expressão do sentimento mais íntimo. Comecemos a cada dia um novo despertar.
Aprendamos não só com os erros, mas tomemos com os acertos os pontos de partida, olhando ao lado para não cairmos no abismo da indiferença aos fatos.
Não eu não vivo na época errada, em minha mente ainda cabe um sonho que terei, na minha alma ainda existe espaço para mais um lugar, em meu dia ainda existe um minuto para o fugaz.
Texto de *Alfredo Gonçalves Boscato

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Sucesso é Construìdo na Noite

O sucesso é construído a noite!
Durante o dia voçê faz o que todos fazem.
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados, domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma boa relação com seus filhos terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles e deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído a noite!
Durante o dia voçê faz o que todos fazem.

Mas, para obter resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que outros estão tomando cerveja na esquina, ou qualquer outra coisa.

Terá que planejar, enquanto os outros permanecem à frente de televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol a beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.
Mas toda mágica é ilusão.
A ilusão não tira ninguém de onde está. Ilusão é combustível de perdedores.
" Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.
Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."


Roberto Shinyashiki

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal Todo Dia

Roupa Nova

Composição: Mauricio Gaetani Tapajós

Um clima de sonho se espalha no ar
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual

Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Um jeito mais manso de ser e falar
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim

Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor



A proximidade do Natal, por pior que seja o momento vivido pelo ser humano, é sempre um eterno refletir. Momento de apreço e de demonstrar amor, solidariedade, compaixão. Se pararmos por um instante e observarmos os gestos e atitudes das pessoas nos dias que se aproximam o final do ano e o natal perceberemos que são diferentes, há mais sorrisos, mais ternura no olhar, mais abraços, mais caridade, mais benevolência.
Seria interessante fazer com que o natal fosse todos os dias como define a música “Natal todo Dia” do Roupa Nova.
Este espirito que aproxima as pessoas fazendo com que sejam mais dóceis, deveria permanecer todos os 365 dias de cada novo ano. Se assim fosse possível, as pessoas estariam em paz, seriam mais felizes e não haveria tantas desgraças neste planeta.
É preciso que cada um de nós tenha consciência do verdadeiro sentido de natal, pois não são os presente, ou as fartas ceias que nos trazem beneficios, mas a capacidade estar bem e fazer o bem a nós mesmos e ao próximo.
Não há nada melhor do que ter a sensação de estar satisfeito, de sentir o coração em paz e de ter em mente bons pensamentos, sabendo que aceitamos as limitações do outro e que também somos aceitos como irmaõs filhos do mesmo ser infinito e supremo que é Deus.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Projetos em Sala de Aula

Direcionamento do professor doutor Celso Vallin, para a discussão sobre aplicação de projetos em sala de aula.


Seus projetos devem mesmo terem sido bons para aos alunos.Quando a disciplina é Português, entendo que os estudantes podem estudar qualquer tema, desde que leiam e escrevam, pois estarão praticando a língua... Você não quer nos contar um pouco mais sobre a avaliação? Tem a avaliação formal, que muitas vezes nem acontece, mas tem também a avaliação subjetiva. Entendo que sempre ficamos observando e nos perguntando:

Será que estão aprendendo?

O que percebo que estão aprendendo?

Conte-nos um pouco sobre as duas.

Você tinha algum instrumento de avaliação?

Tinha algum momento coletivo ou particular de avaliação?

Veja... Não estou falando de nota. Estou querendo saber sobre as aprendizagens e como você as olhava e as descobria. Conte-nos um pouco. Aproveite para refletir sobre oque poderia ter feito, mesmo que não tenha feito. Abração! Celso



Ensinar a língua materna, certamente é gratificante e enriquecedor, pois possibilita um trabalho de forma interdisciplinar (quando supera a fragmentação do conhecimento, e estabelece uma relação com a realidade do aluno fazendo um elo de comunicação do que se aprende com outras disciplinas) Neste aspecto de construção do conhecimento do aluno através da pesquisa, contava com a participação da professora parceira de história e geografia, que os desafiava a participar e explorar os diversos campos que pudessem contribuir com a construção coletiva do grupo, que considero de suma importância. Quanto mais professores envolvidos melhor o resultado.Enquanto construíam a pesquisa, desenvolviam os relatos por escritto.

A avaliação era feita continuamente de forma globalizada. A partir do lançamento do projeto, como orientadora observava os seguintes aspectos:

Formação do grupo, escolha do tema, e resolução de conflitos na discussão entre os membros. Será que todos querem este tema? Como será feito a pesquisa? Onde será feito? Quais serão as atribuições de cada um? Quem além do grupo será envolvido? Haverá custos? Em havendo custos, há verbas disponibilizadas pelos alunos? Que verbas( dos pais, patrocínios...)?

Desenvolvimento do trabalho de pesquisa - Entre a pesquisa e a apresentação do trabalho, era estabelecido um tempo em torno de 30 dias. Durante as aulas disponibilizávamos um momento para que os alunos relatassem quais as etapas vencidas, e quais as necessidades que apresentavam (dificuldades, conflitos, descobertas, o que já haviam construído, e na construção uma rápida revisão de qualidade no conteúdo e na escrita, observando as normas da língua. Observava também a sincronia do grupo, havendo reclamações de participantes que não contribuíam com a construção do trabalho, conversávamos tentando motivá-los, despertando interesse nos mesmos, a partir da conscientização da importância de todos estarem engajados na proposta. (É claro que nem sempre esta conversa surtia efeito pois em todo lugar e também na sala de aula o ser humano apresenta controvérsias, conflitos tais como esse tema não era bem o que eu queria) SERIA UTÓPICO DEMAIS DIZER QUE NÃO ENFRENTAVA PROBLEMAS, ESTES EXISTIAM SIM, TODAVIA NADA QUE NÃO FOSSE PASSIVEL DE RESOLUÇÃO.



Momento de apresentação da pesquisa - Era o momento de verificar na prática os resultados. Para cada grupo disponibilizava dois períodos de aula, onde os mesmo apresentavam o que haviam descoberto, primeiro o conteúdo com amostragem de imagens ou elementos que fizessem parte da pesquisa, posteriormente partíamos para questionamentos onde a turma tirava as dúvidas. Momento crucial onde percebe-se quem realmente se envolveu na pesquisa.



Uma conspeção minha do pensar sobre a construção da aprendizagem

Quando eu participo da construção, estou envolvida na pesquisa, e visualizo na prática aquilo que busco aprender, não preciso decorar, mas entender o contexto de que estou falando. Isso me da autoridade e conhecimento para discutir, debater e fundamentar o tema. Quando este crescimento, ocorre é perceptível na visão do aluno o que ele foi capaz de construir ao longo da pesquisa.



O momento das perguntas era interessante pois não precisava um colega delatar o outro. O envolvimento era percebido a medida que o grupo era desafiado a responder as dúvidas existentes. Era neste momento que os alunos que não tiveram participação ativa deixavam transparecer a falta de compromisso com o grupo. Para alguns, ficava a lição de que no próximo deveriam doar-se mais, para outros simplesmente, a indiferença.Momento de avaliação participativa - em seguida a todas as apresentações fazíamos uma auto-avaliação onde haviam alguns itens que considerava importante como: participação no grupocontribuição do tema para a turmadomínio de conteúdocriatividade na apresentaçãoentre outros....

Sobre o que eu poderia ter feito e não fiz ?????É difícil responder pois são tantas coisas que deixamos para traz e que considero importantes, mas o tempo passa depressa e quando nos damos conta mais um ano letivo terminou e muitas oportunidades se perderam no espaço, contudo não me prendo muito ao que não fiz, mas reflito sobre o que fiz e se o resultado foi bom. O resultados sempre aparece quando encontramos nossos alunos um tempo depois e nos dizem “lembra prof daquele trabalho que fizemos?” Recordo ainda que passados alguns anos uma ex- aluna já na graduação procurou-me para saber onde estava seu trabalho, pois gostaria de usá-lo como pesquisa. Todos os trabalhos ficavam na biblioteca como fonte de pesquisa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Encontrar uma resposta

Recebi esta mensagem e penso que como mãe e educadora tenho o compromisso de ser no mínimo solidária. Todos queremos respostas mas nem sempre a encontramos. Por isso coloco a narrativa na integra. Se alguém conhecer casos iguais a esse entre em contato.

Estranho caso clínico

O parto foi através de cesariana, pois até a data prevista 31/3 não houve sinais, então optamos pela cirurgia.
Pedro nasceu muito bem.. Chorou logo e teve nota 9 de Apgar.
Nasceu com 48 cm e pesou 3,430kg.
Seu primeiro ano de vida foi ótimo, com desenvolvimento perfeito e nenhuma doença.

Sentou com cinco meses, andou com 11 meses, disse as primeiras palavras com 7 meses e antes disso já emitia sons naturais de um bebê.
Com um ano e dois meses, certa tarde durante o sono, Pedro acordou assustado como estivesse se engasgando.
Isso se repetiu por mais alguns dias até que fomos ao médico.
Este viu uma crise, suspeitou de refluxo-gastresofágico e solicitou alguns exames.
Nesta época, estas crises aconteciam mais ou menos 10 vezes ao dia e duravam aproximadamente 15 segundos.
Como os exames não acusaram nada, por indicação do médico, procuramos um neurologista infantil que disse tratar-se de crises convulsivas.
Fizemos um primeiro eletro encefalograma que foi normal...
Procuramos o Dr.Salomão Schwartzmam, que o avaliou e considerou-o logicamente perfeito.
Nesse período, as crises aumentavam em quantidade e intensidade.
Assim, em agosto de 90 ele foi internado na UTI pela primeira vez com aproximadamente uma crise a cada 3 minutos.
Ficou no Hospital 20 dias e saiu com as crises mais controladas. Fez uma Tomografia Computadorizada que foi normal.
O segundo eletro acusou foco irritadiço do lado direito cérebro.
Apesar de tudo isso, seu desenvolvimento continuava normal, porém mostrava-se mais sonolento.
As crises continuavam; eram crises mistas.
Em outubro de 90, percebemos que ele estava sorrindo menos, chorando menos e que quando sorria, o lado esquerdo de seu rosto parecia paralisado.
Em novembro de 90, percebi que ele usava menos o braço esquerdo. Os médicos chamaram de seqüelas. Em dezembro de 90, fizemos uma ressonância magnética de crânio, um exame de Fundo de Olho alguns exames para detectar erros inatos do metabolismo. Todos os exames foram normais.
Nessa época, ele já apresentava dificuldade para caminhar e falava menos. Mantinha uma média de mais ou menos 20 crises por dia.
No decorrer de sete meses mudamos de médicos por diversas vezes vários anticonvulsivantes foram testados.
Porém o efeito nunca era totalmente satisfatório.
E esteve internado mais duas vezes para controlar crises mais frequêntes Em janeiro de 91, Pedro foi internado mais uma vez e saiu do hospital sem andar, sentar ou falar.
Em fevereiro, novamente foi internado com crises muito fortes, ficou 20 dias no Hospital
As crises já duravam 1 min, manifestando-se a cada 10 min.
Nessa ocasião, foi medicado com cortisona e fez vários exames de Metabolismo, porém nada foi encontrado......
A habilidade motora dele ficou debilitada.
Quando teve alta, não segurava a cabeça, não sentava sozinho e parecia não reconhecer ninguém, além de não fixar o olhar em nada.
O tempo foi passando, e com seções de fisioterapia e muito carinho Pedro foi conseguindo alguns pequenos progressos.
Continuávamos nossa maratona em médicos e exames, porém nada acontecia.
Suas crises ficaram um pouco mais controladas, manifestando-se somente durante o sono, aproximadamente 8 episódios por noite, com duração de cerca de 1 min.
No final de 95, ele ficou alguns dias consecutivos sem apresentar crises.
Nestes últimos anos, repetiu alguns exames, porém nada de novo foi encontrado.
Teve complicações pulmonares e tomou muito antibiótico. Nos últimos meses de 95, Pedro readquiriu o controle da cabeça e ganhou maior firmeza no tronco.
Passou a fixar o olhar nas pessoas e objetos, porém ainda não manifestando desejo de pegá-los.
Seu rosto ficou mais expressivo, apesar de ainda não rir ou chorar.
Em janeiro de 96, repetimos a Ressonância Magnética que se apresentou tal e qual a anterior, segundo o médico que assinou o laudo.
O Dr. Fernando Arita, seu médico atual, diagnosticou que Pedro tem um cérebro um pouco menos denso do que uma criança de 7 anos.
Repetimos também o eletro encefalograma, que se apresentou bem melhor que o anterior, com crises mais localizadas. Fizemos também, um estudo
de Cariótipo (pai, mãe e filho) com a Dra.Rita de Cássia Stoco e nada foi encontrado.
Disse suspeitar de Doenças Mitocondriais e sugeriu que fizéssemos um estudo de DNA. Foi feita também, uma dosagem de aminoácidos no sangue e
cromatografia de açúcares na urina.
Atualmente, Pedro mantém cerca de 4 crises convulsivas durante o sono, principalmente a partir das horas da madrugada.. Em suas crises estica
braços e pernas, gira a cabeça para a esquerda e chora..
Duram cerca de 45 segundos. Sua atenção continua fixa nas pessoas e objetos, porém não se movimenta espontaneamente.
Readquiriu razoável controle de tronco, porém não senta, não fica em pé, não fala, não sorri ou chora.
De dois anos para cá, desenvolveu uma escoliose bastante preocupante. Está medicado com Rivotril, Valpakine e Tryleptal.
Pedro, atualmente, está com 15 anos.. Durante todos estes anos, não encontramos uma resposta para o que acontece com Pedro, e, também nunca
encontramos alguém com problema semelhante para trocar experiências.
Se você puder ajudar, se for médico ou já conheceu alguma criança com o mesmo problema, por favor, nos escreva.
Muito Obrigado,

Liane e Manoel.

'Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas (...)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eterno

ETERNO

Carlos Drummond de Andrade




Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que
se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!
Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta, ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém.
Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou “como vai”?
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois.
Amar e se entregar.
E aprender a dar valor somente a quem te ama.
Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá...
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais!

O PÃO DE CRISTO

Uma história que cativa e ao mesmo tempo nos faz refletir de como o ser humano é frágil e necessita do outro para lembrá-lo que devemos co...