segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A Morte Devagar

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito e do trabalho, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeções, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. VAMOS VIRAR A MESA!" ESTE É UM SONHO QUE AINDA REALIZAREI."
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de inicia-lo, não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
A ESTE RESPEITO UMA PESSOA ME DISSE CERTA VEZ:" -QUEM NASCEU PARA PUXAR CARROÇA, PUXARÁ A VIDA INTEIRA."HUHUMM...ESPERE E VERÁS, O MEU OBJETIVO DE VIDA NESTE PRÓXIMO ANO SERÁ ESTE:"NÃO PUXAR MAIS CARROÇA." EU VOU, EU POSSO E EU CONSIGO."
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar. Estejamos vivos, então!"
Pablo Neruda

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